terça-feira, 9 de outubro de 2012
ALVORADA
Alvorada! Iluminada!
Chilrear da madrugada!
Gorjeios, é a matinada!
Alguns, já não dormem!
Alguns, ainda não dormem!
Comem-se! Consomem-se!
Sem pressa, com fome!
Encontro dos sem nomes!
Há quem tenha o corpo na luta,
na conduta, na disputa
e n'alma de prostituta!
Mas, ela é diferente!
Ela é diligente! Zelosa!
Mas muito fogosa!
Amam-se à noite!
Amam-se no silêncio!
Boêmios e insones!
Silêncio! Notívagos!
Dormem em concha!
Traição faz sua ronda!
Sonham! É uma onda!
Afronta! Pratica-se a monda!
Botucatu, 22/05/1998
Publicado no Recanto das Letras em 21/10/2013
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