terça-feira, 9 de outubro de 2012

PARLENDA DA NORMA



Fechada para reforma!
Seu par não se conforma!
Sua vida é cheia de norma!
Seu nome é Norma!
Seu apelido é codorna!
Certidão em pública-forma!
Seu calçado é plataforma!
Enche que até entorna!
Artista que se transforma!
Caricata, nada informa!
Careta que se deforma!
Norma não se afirma!
Sua vida não se confirma!
Comércio sem firma!
Ela não tem prima!
Seu nome tem rima!
Ela mora rua acima!
Um sobrado lá em cima!
Leitor, não se reprima!
Ela não merece estima!
Ela que fique na mínima!
Ela por baixo, sem clima!
Vive no logro, na pantomina!
Toda amizade ela assassina!
Norma sem norma não atina!

Sou o poeta que isto assina!

Foz do Iguaçu, 5/5/2011
Publicado no Recanto das Letras em 02/06/2012

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