domingo, 7 de julho de 2013

HISTÓRIA DE TORRINHA



José Antunes de Oliveira, proprietário das terras vizinhas do ribeirão dos Pinheirinhos, atendendo ao desejo demonstrado por diversos moradores da região, doou uma pequena área ao Bispado de São Carlos, para que aí fosse erigida uma capela em louvor a São José.
Em 1888 iniciou-se um patrimônio, sendo seus primeiros habitantes o Cel. Bento Lacerda Filho, um dos incentivadores da fundação do povoado, André Mendes Benedicto Paiva, José França, Theodoro Marques, Bento Melo e outros.
Com a chegada dos trilhos da Companhia Paulista de Estradas de Ferro e a construção da estação de Santa Maria em 1890, o povoado tomou impulso, criando-se o Distrito Policial, que adotou o nome de "Torrinha", estendido também à estação ferroviária.
O Topônimo derivou de uma formação rochosa em forma de torre, sobre uma elevação localizada na Fazenda Torrinha, hoje quase na divisa com o município de Brotas, ao sudeste do centro urbano.
O Distrito de Paz foi criado em dezembro de 1896, sendo o seu primeiro escrivão o antigo morador, José França.
Finalmente, Torrinha foi elevada a município em novembro de 1922.
FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA
Distrito criado com a denominação de Torrinha, por Lei Estadual nº 468, de 14 de dezembro de 1896, no Município de Brotas.
Cidade por Lei Estadual nº 1038, de 19 de dezembro de 1906.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o Distrito de Torrinha figura no município de Brotas.
Elevado à categoria de município com a denominação de Torrinha por Lei Estadual nº 1883, de 30 de novembro de 1922, desmembrado de Brotas. Constituído do Distrito sede.
Sua instalação verificou-se no dia 07 de abril de 1927.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município de Torrinha se compõe do Distrito Sede.
Em divisões territoriais datada de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, bem como no quadro anexo ao Decreto-lei Estadual nº 9073, de 31 de março de 1938, o município de Torrinha permanece com 1 Distrito, Torrinha - e pertence ao termo judiciário de Brotas, da comarca de Brotas.
Nos quadros fixados pelo Decreto Estadual nº. 9775, de 30 de novembro de 1938 para 1939-1943 e Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944 para vigorar em 1945-1948, o município de Torrinha é composto de 1 Distrito, Torrinha - e pertence ao termo e comarca de Brotas.
Permanece nos quadros fixados pelas Leis nos 233, de 24-XII-1948 e 2456, de 30-XII- 1953 para vigorar, respectivamente, nos períodos 1949-1953 e 1954-1958, composto do Distrito Sede.
Em divisão territorial datada de 01-VII-1960, o Município é constituído do Distrito Sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 15-VII-1997.
GENTÍLICO: TORRINHENSE
Fonte: IBGE



Futuro e Tradição

A fundação da cidade de Torrinha data de um período em que coincide com a passagem do Império à Republica, quando se registravam intensos debates políticos na história do país. No ano de 1.888, o proprietário de terras José Antunes de Oliveira, residente em Brotas, doou ao Bispado de São Paulo, de uma área de terra onde começou a ser erguida a capela dedicada a São José. Neste importante período político nacional e ao redor daquela capela, nos sertões de Brotas, nascia uma comunidade. Homens agrupavam-se em humildes casas de pau-a-pique, muitas delas cobertas de sapé, atestando que de fato ali havia um crescente arraial.
     Esse crescimento ficou evidente quando em 1.890 aparecia os primeiros sinais do progresso. Neste ano era inaugurada a Estação de Santa Maria (nome da serra existente ali), da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, para atender ao transporte daquele arraial, bem como de uma outra vila localizada abaixo da serra denominada também de Santa Maria, a qual por motivos geográficos não podia ser servida do transporte ferroviário. Com a fixação da Estação Ferroviária no arraial, muitas pessoas eram atraídas, o que aos poucos, o arraial tomavam maiores proporções. Fazendo com que em 1.892, fosse alevado a categoria de Distrito Policial, sendo nomeado André Mendes para o cargo de subdelegado de Polícia.

     Com o advento da Estrada de Ferro e já tendo o povoado um grande número de moradores, começou a haver dualidade de núcleos de Estação Santa Maria. O arraial onde estava a estação de Santa Maria e a vila abaixo da serra, também de nome Santa Maria, veio facilitar uma série de adversidades político-administrativas e mais particularmente, no tocante à distribuição de correspondências vendas através da ferrovia. Muitas vezes as mercadorias seguiam trocadas de um lugar para outro. Desta forma passou-se a cogitar a

idéia de identificação mais claras dos núcleos da povoação e finalmente foi aprovada a proposta de denominar a Estação de Santa Maria por Torrinha, nome que depois foi adotado pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro, resolvendo-se definitivamente a questão. Esta nova denominação foi decidida no ano de 1.894 e o nome “Torrinha” foi escolhido por haver nas proximidades da Estação uma grande pedra, elemento natural de referência da região, cujo formato lembra uma torre ou um farol gigante de granito, ou ainda, uma sentinela avançada como se marcando e centro do Estado. A vila de Santa Maria, que ficava abaixo da serra, então continuou com a mesma denominação, diferenciando-se do local, já Distrito Policial, onde existia a Estação Ferroviária.

     Durante todo esse período, o pequeno Distrito Policial de Torrinha cresceu merecendo no dia 14 de dezembro de 1.896, através da Lei nº 468, ser elevada a categoria de Distrito de Paz, com nomeação do escrivão José França. Foram eleitos juízes de paz, depois da primeira nomeação, ainda, Francisco Xavier Soares Pinto e o Coronel Antonio Luciano. O Distrito somente foi instalado no dia 26 de maio de 1.897, poucos meses depois da publicação da Lei.

     Assim, firmava-se mais o conceito de progresso e crescimento de Torrinha, que em 1.910 passou a ter iluminação elétrica, com energia fornecida pela Companhia Força e Luz de Brotas, com sede em Jaú, da qual em Torrinha se encarregava Santo Sigolo. No ano de 1.917, pelos termos do artigo 112, do Decreto nº 2.769, de 31 de janeiro, foram nomeados Guilherme C. Fonseca para atuar como Coletor e Osório Dias Ferreira, como Escrivão. Quatro anos depois, no dia 29 de março de 1.921, passa a exercer o cargo de Escrivão Jonas Fonseca, em substituição a Osório Ferreira.

     Com a elevação a Distrito de Paz, foram estabelecidas também as divisas de Torrinha, assim estabelecidas: “começam no Salto do Paredão da Serra, no sítio do finado Zeferino José Barbosa e seguem pelo ribeirão da pedra de Amolar acima até frontear com o espigão do sítio do mesmo nome; seguem por este espigão, à esquerda, até as divisas do sítio de Antonio Albino Pedro, no sítio de Francisco Dias Ferraz e outros, pelo dito paredão, divisando com os Distritos de São Pedro e Santa Maria até encontrar as divisas de Dois Córregos e seguem pelo mesmo paredão acompanhando as atuais divisas até começar a frontear o espigão do sítio de Jeronymo Martins Coelho, seguindo em linha reta até o paredão da Serra; seguindo pelo paredão até o salto, onde tiveram começo”.

     Resolvida a questão das divisas, o povoado de Torrinha crescia com bastante velocidade, principalmente em virtude da estação ferroviária, fazendo com que a Lei Estadual nº 1.883, de 30 de novembro de 1.922, criasse o Município de Torrinha, instalado oficialmente no dia 7 de abril do ano seguinte. Foram seus primeiros vereadores empossados: Dr. Raul Lacerda, Coronel Joaquim Ribeiro dos Santos, João de Alvarenga Mello, Luiz Della Coletta, Thomé de Siqueira Bueno. Nesta ocasião foram eleitos Prefeitos e Presidentes, Dr. Raul Lacerda e o Coronel Joaquim Ribeiro dos Santos, respectivamente. No dia 17 de agosto de 1.923 cria-se a Coletoria Estadual, que é instalada no dia 2 de janeiro de 1.924.

     No ano de 1.925 é reconhecido o primeiro diretório político de Torrinha. Pertencia ao PRP – Partido Republicano Paulista e foi instalado em março, composto por Raul Lacerda – presidente; Nabor Marques de Souza; Jonas Fonseca; Matheus Amalfi; Lázaro Franco de Moraes e João de Alvarenga Melo. A chefia política da cidade pertencia ao Dr. Raul Lacerda, eleito por 289 votos. Bastante estruturada, Torrinha cria o Grupo Escolar, por Decreto de 26 de março e instala-se no dia 1º de abril do mesmo ano de 1.925.

     Com a criação do Grupo Escolar, mais incentivo ganhou Torrinha, que fundou o seu primeiro jornal, com o título de Nossa Terra, editado pelos alunos da escola e dirigido pelo diretor Ottilio de Meira Lara. O primeiro número circulou no dia 7 de setembro de 1.926. Já no ano de 1.927, no dia 14 de dezembro criou-se a Coletoria federal, instalada na dia 3 de março de 1.928. Tomam posse então, Thomé Siqueira Leite – Coletor e José Germano de Campos – Escrivão. Neste ano de 1.928 acontece nova eleição para escolha dos novos vereadores, prefeito e presidente da Câmara. São eleitos o Coronel Joaquim Ribeiro dos Santos – presidente, João Alvarenga Mello – vice-presidente, Dr. Raul Lacerda – prefeito, Antonio Lancia – Vice-prefeito, José Bianchi e Ovídio Tavares de Barros. Todos os eleitos são empossados no dia 15 de janeiro de 1.929. Eram funcionários municipais na época Atílio Vicentini – procurador tesoureiro, Sylvio Franco de Moraes – Secretário Interino, Pedro Nery da Cruz e Scipione Mazzini – 1º e 2º fiscais e Joaquim Vicente Costa – Encarregado da limpeza pública. O matadouro estava a cargo de Pedro Nery, que adotou o sistema de matança “nuqueação”, rendendo no ano anterior 382 abates do quais 244 foram bovinos, rendendo muito. O Cemitério ficava sobre a responsabilidade Scipione Mazzini.

     Já com uma estrutura de município montada, Torrinha passou a desenvolver-se mais depressa. As fazendas de café e produção agrícola traçaram um paralelo de progresso vertiginoso, conseguindo-se a transformação para a cidade dotada de toda a infra-estrutura necessária. Evidentemente, os avanços nos setores da industria, comércio e rural ganhavam novos horizontes e p município angariava divisas, transformando-se numa Torrinha independente, de um clima de serra saudável e modernizada pelo próprio incremento das atividades desenvolvidas por homens interessados em crescer junto ao paralelo de desenvolvimento.


     Toda a infra-estrutura de cidade desenvolvida e necessária para suportar os anseios de uma população é o que Torrinha possui hoje, com um povo trabalhador e interessado em crescer ainda mais, sem deixar em persistir em suas tradições, que elevaram sua estipe de arraial para cidade grande e de culturas que suportam as ações das mudanças tecnológicas de nossos dias.

Em 5 de novembro, a EMEIEF João Seber realizou o quarto dia temático dos amigos da escola do ano de 2010. O encontro tem como objetivo mostrar as tradições culturais de Torrinha. O evento aconteceu no Estância Clube Alto da Serra, reunindo autoridades, professores, alunos e voluntários. No quarto e último dia temático dos amigos da escola o tema principal foi a Cultura popular, desenvolvida no município e suas diversas formas de manifestação. O evento de encerramento foi aberto com uma explanação sobre o projeto e as atividades desenvolvidas durante o ano, em seguida o Grupo Folia de Reis de Torrinha se apresentou trazendo o estandarte da folia onde todos os presentes puderam amarrar suas fitas e fazer seus pedidos.

Após a apresentação da folia foi lembrado o carnaval da cidade e seus tradicionais bonecões, que também faziam parte da decoração e da participação dos mesmos no Revelando São Paulo, evento de grande relevância para divulgação da cultura popular que, além do carnaval leva também a Folia de Reis para se apresentar. O trabalho desenvolvido no Ponto de Cultura também foi tema do evento que mostrou a oficina de luchieria realizada em 2010. A da dupla torrinhense Zé Rubens e Meneguetti mostrou  canções sobre a cidade de autoria de Brás Meneguetti. Os alunos do 1º ano prepararam histórias de Nim Luciani e Luis Romão. O Coral Infantil da escola regido pela educadora musical Professora Nice Elisabeth Sousa Tavares, em dueto com o voluntário e amigo da escola Marciel Meneguetti, apresentou a música Luar do Sertão.

A professora Lidiane Minatel reviveu a verdadeira lenda de Maria Candimba, num monólogo empolgante, contando aos mais novos e a todos que ainda desconheciam a verdadeira lenda de nossa cidade. O grupo de capoeira Estrela Solitária, liderado pelo Contra-Mestre Marrom fez apresentação acompanhada de canções e instrumentos tradicionais da capoeira.Outro ponto importante do encontro foi o trovador Mario Salvador que declamou versos de sua autoria especialmente ao amigo Brás Meneguetti, o homenageado da noite.

Memória

Em 2010, a João Seber foi convidada a participar do Projeto Amigos da Escola, que tem como parceiros a UNDIME e a Rede Globo, a escola deu início à mobilização dos voluntários para atuarem juntamente com os profissionais da educação.O Projeto Amigos da escola, desenvolvido durante todo o ano, tem como principal objetivo fazer com que a comunidade participe das atividades desenvolvidas na escola e criar oportunidades para que voluntários colaborem com essas atividades. No ano de 2010 foram realizados quatro dias temáticos.

O primeiro encontro, que teve como tema a Prática de Esportes, a escola realizou uma caminhada das duas unidades até a Praça do Centro Comunitário realizando gincana, com parceria do Departamento de Esporte de Torrinha, com a participação dos pais.

No segundo dia temático, o tema foi a Leitura, e para que o projeto fosse bem desenvolvido, foi promovida uma Feira do Livro na escola finalizada com os eventos do dia temático, que foram: apresentação do contador de histórias e apresentação da professora Lidiane Minatel, personalizada como Alice, que contou a história da personagem com grande desenvoltura e encantamento. Houve também a participação de pais que, durante todo o dia, leram histórias para os alunos, em diversos momentos da aula.

O terceiro dia temático trouxe o tema Saúde, tendo com parceira a Diretoria Municipal de Saúde, promovendo um dia exclusivamente para a prevenção e também atendimento aos alunos e familiares. Neste dia foram realizados os serviços de aferição de pressão arterial, adulta e infantil, confecção do cartão do SUS a todos os alunos e comunidade, medição do Índice de Massa Corpórea (IMC), com acompanhamento nutricional. Houve, também, palestras com o Doutor Washington que trouxe um vídeo e entregou material de higiene bucal e com  Fátima Mamoni que fez palestra sobre a importância da vacina.

Torrinha
Localização de Torrinha no Brasil
22° 25' 33" S 48° 10' 08" O
Unidade federativa São Paulo
Mesorregião Piracicaba IBGE/20081
Microrregião Rio Claro IBGE/20081
Municípios limítrofes Brotas, Dois Córregos, Santa Maria da Serra, São Pedro
Distância até a capital 239 km
Características geográficas
Área 311,172 km² 2
População 9 330 hab. Censo IBGE/2010
Densidade 29,98 hab./km²
Altitude 802 m

Torrinha é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 22º25'34" sul e a uma longitude 48º10'09" oeste, estando a uma altitude de 802 metros. Sua população estimada em 2008 era de 9.245 habitantes, segundo dados do IBGE.

Possui uma área de 312.366 km².
A ocupação e o povoamento onde hoje localiza-se o município de Torrinha caracterizou-se pelo avanço das fronteiras de colonização do interior do país na busca por riquezas. Nos séculos XVII e XVIII essa porção do território paulista era cortada por caminhos de tropeiros e viajantes que aí faziam seu pouso. Com a necessidade de suprimentos de gêneros alimentícios, abastecimento variado e serviços de consertos, surgiram incipientes atividades comerciais e de prestação de serviço, possibilitando a fixação dos primeiros colonizadores da região e a formação de núcleos populacionais.
Esse processo de ocupação intensificou-se com a doação de sesmarias que deram forma e delinearam as grandes propriedades rurais, embriões das futuras áreas urbanas. A Lei de Terra de 1850 favoreceu a vinda de pessoas de outras regiões do país que aqui estabeleceram-se com agricultura de subsistência em áreas próximas ao pequeno arraial em formação.
Através de documentos e registros, sabe-se que algumas famílias torrinhenses já viviam aqui desde 1850. Dessa forma podemos afirmar que as famílias Fonseca Costa, Mello, Dias, Ferreira, Ferraz, Gomes, Ribeiro do Prado, Dias Ramos, Carvalho, Franco de Moraes, Souza, Barros, Teixeira, Leite, Marques, Paiva, França, Pinto, Melchert, Barbosa, Bueno são consideradas as pioneiras.
Historicamente, José Antunes de Oliveira é considerado o fundador de Torrinha, foi ele quem doou ao Bispado de São Paulo uma pequena área onde foi edificada uma capela em homenagem a São José (onde se encontra a atual matriz), considerado o padroeiro da cidade. Calcula-se que esse fato se deu por volta de 1870, ou seja, dezenove anos antes da República.
Em 1880, documentos da época, registram a chegada de Jerônimo Martins Coelho, neto do Barão de Cocais, Vindo da Borda da Mata, Minas Gerais, que aqui adquiriu grande quantidade de terras que alcançava as localidades de Santa Maria da Serra, Torrinha, Brotas e Dois Córregos. Instalou-se por muito tempo em terras onde hoje está a Usina dos Três Saltos e construiu nesta fazenda uma das primeiras Igrejas Presbiterianas do Estado.
Nesse período outras famílias foram chegando e o arraial foi adquirindo vida e com a chegada de Bento Lacerda, que era filho do Barão de Araras, Bento Lacerda Guimarães e de Dona Manuela Franco, em 1886, o pequeno arraial ganha impulso. Bento Lacerda acabara de retornar à pátria, vindo da Alemanha, onde estudara na Universidade Politécnica de Hannover, especializando-se em química e mineração. Aceitou o desafio e veio trabalhar nas terras adquiridas pelo Barão. Tornou-se uma das figuras mais importantes da história do município. A ele são atribuídas a criação do Distrito de Polícia em 1892 e Distrito de Paz em 1896.
O desenvolvimento econômico dessa região iniciou-se por volta do século XIX com a introdução da cultura açucareira. O plantio de cana-de-açúcar no município de Torrinha deve-se à sua proximidade geográfica das áreas açucareiras de Piracicaba, Araraquara e São Carlos. Entretanto as condições locais não favoreceram a permanência dessa cultura. O ciclo de cana-de-açúcar impulsionou o povoamento e a colonização, favorecendo a introdução da cultura cafeeira e estimulando a vinda dos imigrantes.
A cultura cafeeira foi introduzida no município no final do século XIX e seu desenvolvimento está associado à construção da ferrovia pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro, inaugurada em 7 de setembro de 1886, com o nome de Estação Ferroviária de Santa Maria e posteriormente Torrinha.
A estação, hoje em processo de restauro, que está sendo desenvolvido por convênio entre as autoridades governamentais, representou a força maior no desenvolvimento da cidade que, à época, necessitava de um meio de escoamento e depósito de seu principal produto agrícola, o café, como também foi de utilidade para o transporte de passageiros entre eles os imigrantes. Conforme A Gazeta, op. cit., o deputado e jornalista Luiz Silveira, um dos ilustres torrinhenses, começou a trabalhar nesta estação, como aprendiz de telegrafista.Antônio Tito Costa é outro filho ilustre, que seguiu carreira jurídica e política.
Hidrografia[editar]
Ribeirão Pinheirinho ou Córrego da Cachoeira
Todos os rios e córregos que cortam o município tem sua nascentes dentro do próprio município.
Rodovias[editar]
SP-197 Rodovia Dr Américo Piva (Brotas - Torrinha)
SP-304 Rodovia Deputado Amauri Barroso de Sousa (Jaú até Torrinha)
SP-304 Sem Nome (Torrinha - Santa Maria da Serra)
Estrada vicinal Cezarino Mariano que liga Torrinha ao Bairro Paraíso.
Administração[editar]

Prefeito: Thiago Rodrigo Rochite (2013/2017)
Vice-prefeito: Gilcimar Boteon

Presidente da câmara: Virgilio Clemente da Silva (2011/2012)


Bibliografia: Internet

www.citybrazil.com.br/sp/torrinha/historiadacidade

www.cidadespaulistas.com.br

www.torrinha.sp.gov.br

Wikipédia.

Foz do Iguaçu, 07/07/2013

Publicado no Recanto das Letras em 07/07/2013

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