domingo, 6 de outubro de 2013
AO PEDÓFILO, INDISTINTAMENTE CÁRCERE
Fico estático, sem vocábulo e cérebro,
para cálculo sem vínculo, nesse século,
em pensar, sério, que até um pároco,
assedia um párvulo! Então é crápula!
Ordinário, grito estrídulo e trêmulo!
Careces de túmulo! Bem ridículo!
Mereces cárcere ou prisão cubículo!
Não mereces ósculo! Falso másculo!
Dissimula com máscara e com hábito!
Figuras régulo! Da fé, mais um pávulo!
Sem rótulo! É o cúmulo! Sem flâmula!
Dê ao pedófilo, inferno, fogo do mármore!
Deverá no seu túmulo, registrar-se na lápide,
aqui jaz imémore, póstuma pústula partícula!
Foz do Iguaçu, 06/10/2013
Publicado no Recanto das Letras em 07/10/2013
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