Maria parecia
ter fogo no corpo.
Tanto, de deixar tolo e torto
qualquer fulano,
que mesmo por engano
fosse sério.
Maria minha bela!
Maria mistério!
Por um olhar dela
ganhei refrigério.
Ela é meu império,
meu deletério!
Estou morto vivo,
Maria meu lenitivo,
Ela é meu império,
meu deletério!
Estou morto vivo,
Maria meu lenitivo,
e meu motivo.
Minha música e poesia.
Minha doce Maria.
Meu mal noite e dia!
Meu mal noite e dia!
Sorriso capa de revista.
Sabe, estou na sua pista.
Botucatu, junho/1969
Publicado no Recanto das Letras em 01/07/2013
Publicado no Recanto das Letras em 01/07/2013
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