segunda-feira, 21 de abril de 2014

TREM - GOVERNO ACABOU COM O TREM E PERDEU O BONDE DA HISTÓRIA





HISTÓRICO DA LINHA: A linha-tronco da Cia. Paulista foi aberta com seu primeiro trecho, Jundiaí-Campinas, em 1872. A partir daí, foi prolongada até Rio Claro, em 1876, e depois continuou com a aquisição da E. F. Rio-Clarense, em 1892. Prosseguiu por sua linha, depois de expandi-la para bitola larga, até São Carlos (1922) e Rincão (1928). Com a compra da seção leste da São Paulo-Goiás (1927), expandiu a bitola larga por suas linhas, atravessando o rio Mogi-Guaçu até Passagem, e cruzando-o de volta até Bebedouro (1929), chegando finalmente a Colômbia, no rio Grande (1930), onde estacionou. Em 1971, a FEPASA passou a controlar a linha. Trens de passageiros trafegaram pela linha até março de 2001, nos últimos anos apenas no trecho Campinas-Araraquara

Em 1998 a FEPASA possuía 420 locomotivas, 589 carros de passageiros e 13.831 vagões.

O total de carros inoxidáveis da série 500 (EF Sorocabana e Companhia Mogiana , ambas métricas) era de 51 carros Budd fabricados nos EUA em 1952.

Da série 800 haviam 126 carros produzidos pela Budd nos EUA e pela Mafersa em SP, além de 2 automotrizes inspiradas na série 800 todos produzidos entre 1963-1967 para a EF Sorocabana e EF Araraquara.

Vagão tanque
classificação AAR DOT 103W
Tara 25.750 kgf
Lotação 54.250 kgf
Peso bruto máx. 80.000 kgf

1º passo da destruição da FEPASA foi no Governo de Paulo S. Maluf, através do sec. transporte, e , Diretor-presidente da FEPASA - Chafic Jacob...

Ao deixar a prefeitura em 1971, assumiu a Secretaria de Estado dos Transportes, no governo Laudo Natel, onde permaneceu até 1975. Em 1978, derrotou Laudo (candidato apoiado pelo general João Baptista Figueiredo) na convenção de seu partido, a Arena (Aliança Renovadora Nacional), e foi eleito indiretamente governador de São Paulo.

Assumiu o governo em 1979. Estatizou a companhia de energia elétrica Light, que se tornou Eletropaulo, e investiu US$ 500 milhões na empresa petrolífera Paulipetro, mas não achou petróleo. Em 1982, foi eleito deputado federal com 672.629 votos, a maior votação da Câmara dos Deputados até aquele momento.

2 Cronologia Política de Maluf
2.1 Presidente da Caixa Econômica Federal (1967-1969)
2.2 Prefeito de São Paulo (1969-1971)
2.3 Secretário dos Transportes (1971-1975)
2.4 Governador de São Paulo (1979-1982)
2.5 Deputado federal (1983-1987)

Secretário dos Transportes (1971-1975)[editar | editar código-fonte]
Tão logo concluiu seu mandato de prefeito, Maluf foi Secretário de Transportes do governo do estado de São Paulo na gestão Laudo Natel (1971-1975). Durante esse período, inaugurou a primeira etapa do metrô de São Paulo, a Linha Norte-Sul (chamada hoje de "Linha 1 - Azul"), que opera desde o dia 14 de setembro de 1974 e que estava sendo construído desde 1968. Além disto, instalou os primeiros trens da Fepasa, unificando as ferrovias do Estado de São Paulo. Como secretário, também acelerou a construção das Rodovias Imigrantes e Bandeirantes. Deu início a duplicação das Rodovias Anhanguera e Washington Luís. Em 1974, tentou ser indicado candidato ao Senado, mas o presidente Ernesto Geisel já havia escolhido Carvalho Pinto (que seria derrotado por Orestes Quércia), o que levou Maluf a desistir. Retomou suas atividades na Associação Comercial e, em 1976, foi eleito presidente da entidade. Em 1978 foi eleito Homem Visão 78 pela já extinta Revista Visão.

Governador de São Paulo (1979-1982)[editar | editar código-fonte]


O Terminal Rodoviário do Tietê é o maior terminal viário da América Latina e foi inaugurado em 1982 na gestão de Paulo Maluf 11
Em 1977, começou a articular para chegar ao governo de São Paulo. Maluf apostara na candidatura à Presidência do Ministro do Exército, Sílvio Frota, que pertencia à linha-dura do Regime Militar. O presidente Geisel, que apoiava o general João Batista Figueiredo, demitiu Frota em 12 de outubro de 1977. Sem esperança de ser indicado pelo presidente, Maluf visitou todos os 1.261 delegados que votariam na convenção da ARENA. Em abril daquele ano, Geisel escolheu Laudo Natel que, confiante, sequer procurou os delegados. Na convenção da ARENA, em 4 de junho de 1978, Maluf cumprimentava todos os arenistas chamando-os pelo nome e venceu por 617 votos, ante os 589 obtidos por Natel. Disputou então a vaga no Colégio Eleitoral como candidato oficial da Arena, e, sem concorrente, foi eleito governador do Estado de São Paulo em 1 de setembro de 1978, mesma data em que Amaral Furlan preencheu a vaga de senador "biônico" nos termos da legislação vigente.

Como governador, cerca de 30 anos antes da descoberta de petróleo no litoral paulista, fez uma tentativa de encontrar petróleo no estado de São Paulo, com a criação de uma estatal chamada Paulipetro, através da assinatura de um contrato de risco com a Petrobras, que fracassou. Segundo o Departamento de Engenharia de Petróleo, "o tempo foi muito curto, de 1980 a 1982, para que os esforços do governo paulista aparecessem, pois o processo de prospecção é longo e depende quase sempre de várias tentativas de perfuração no mesmo lugar". De qualquer maneira, alguns poços escavados em que o petróleo não foi encontrado foram aproveitados pela Sabesp para captação e distribuição de água em alguns municípios do interior. Maluf acrescenta que a estatal Petrobras gastou 20 bilhões na procura de petróleo e fracassou, enquanto seu governo gastou 300 milhões, ou seja, 1.5%.

Em termos de saneamento básico, inaugurou obras da Sabesp na capital e interior, sendo as mais importantes os primeiros interceptores de esgotos no Rio Pinheiros, o Sistema Cantareira, que é responsável pelo abastecimento de água de 10 milhões de habitantes, a primeira fase da Estação de Tratamento de Esgotos de Barueri e a terceira fase da Estação de Tratamento de Água do Guaraú. São também realizações do Governo Maluf a expansão da linha Leste-Oeste de Metrô (a atual Linha 3 - Vermelha), constituída pelas estações: Pedro II, Bresser-Mooca, Belém e Tatuapé (para leste) e Anhangabaú, República e Santa Cecília (para oeste). Esta última estação foi concluída no governo seguinte que finalizou os 10% que restava. Construiu a Rodovia dos Trabalhadores (renomeada em 1994 como "Rodovia Ayrton Senna"), a Rodovia Mogi-Bertioga, a Ponte do Mar Pequeno, o Terminal Rodoviário Governador Carvalho Pinto(conhecido como Terminal Rodoviário do Tietê) e, em parceria com o Ministério da Aeronáutica, o Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos (renomeado em 1999 como Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro,concluído após o fim de sua gestão, em 1985), e no qual o seu governo realizou um aporte financeiro menor do que o acordado inicialmente com a Aeronáutica. Iniciou as usinas hidrelétricas de Nova Avanhandava, Porto Primavera, Taquaruçu, Três Irmãos e de Rosana. Inaugurou e equipou o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas.

Colocou as Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar na rua, reforçando a segurança da capital e da Grande São Paulo. Houve um incidente, durante seu governo, fartamente explorado pela oposição: O episódio na Freguesia do Ó, houve choques entre apoiadores e opositores de Maluf durante uma manifestação pública de cunho antimalufista, fato este que foi objeto de uma CPI inconclusiva na Assembleia Legislativa paulista.

Em 1981, Maluf cria a Eletropaulo, após seu governo comprar a parte paulista da Light. A empresa era considerada uma das cinco maiores fornecedoras de energia elétrica do mundo. Foi privatizada na gestão de Mário Covas, na década de 1990.

No governo de Paulo Maluf, a VASP foi pivô de um grande escândalo. Assim, em agosto de 1980, a Assembleia Legislativa do estado criou uma Comissão Especial de Investigação (CEI) para apurar denúncias de irregularidades na administração da VASP. Vários problemas foram encontrados, entre eles o desaparecimento de 2,7 milhões de litros de combustível, explicada por Calim Eid, chefe da Casa Civil, em razão da "evaporação natural", sumiço de peças de reposição, concorrências fraudulentas, falsificação contábil, distribuição de milhares de bilhetes aéreos e uso político da empresa. Maluf ampliou a rede de transmissão da TV Cultura de 8 para 51 estações e mais 83 repetidoras.

Também marca o seu governo a tentativa frustrada de construir uma nova capital para o estado, que se chamaria Anchieta. A emenda à Constituição estadual necessária para tal fim foi rejeitada pela Assembleia Legislativa em meados de 1980.

Maluf trasladou, em 1982, para o Monumento do Ipiranga, os restos mortais da 2ª imperatriz do Brasil, Dona Amélia de Leuchtenberg. Criou a Secretaria Estadual de Cultura. A pedido da ex-primeira dama Sara Kubitschek, doou 50 milhões de cruzeiros para a construção do Memorial JK, situado na cidade de Brasília.

Durante seu mandato o município de São Paulo foi administrado por Antonio Salim Curiati até que a Assembleia Legislativa aprovasse o senhor Reynaldo de Barros a quem Maluf indicou como seu candidato a governador em 1982. Concorrendo pelo PDS, Barros perdeu a eleição num pleito disputado também por Rogê Ferreira do PDT, Jânio Quadros do PTB, Luiz Inácio Lula da Silva do PT e André Franco Montoro do PMDB, este último o vitorioso.

Maluf jamais trocou de partido, embora a sigla tenha mudado ao longo dos anos: de ARENA para PDS (em 1980), que mudou para PPR (em 1993), que virou PPB (em 1995), e que desde 2003 é denominado Partido Progressista, PP.

A Ferrovia Paulista S.A. (Fepasa) foi uma empresa ferroviária brasileira que pertencia ao Estado de São Paulo, embora sua malha se estendesse por Minas Gerais até Araguari,1 tendo também um ramal que terminava na cidade de Sengés, no Paraná.2 Foi extinta ao ser incorporada à Rede Ferroviária Federal no dia 29 de maio de 1998.

Índice  [esconder]
1 História
2 Diretores-Presidentes
3 Ver também
4 Referências
5 Ligações externas
História[editar | editar código-fonte]
A idéia da FEPASA surgiu a partir dos primeiros ensaios em 1962, com uma mensagem do governo do estado de São Paulo encaminhada à Assembléia Legislativa, propondo a unificação das ferrovias paulistas por medida de ordem econômica pois havia cinco ferrovias diferentes e estatais no estado. Foi rejeitada e em 1966 reencaminhada sendo novamente rejeitada pela Assembléia Legislativa.[carece de fontes]

Em 1967, o governador Abreu Sodré deu o primeiro passo ao transferir para a Companhia Paulista de Estradas de Ferro para a administração da Estrada de Ferro Araraquara S/A, e para a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, a administração da Estrada de Ferro São Paulo e Minas.

Em seguida, o governador através de decretos datados de 19 de setembro de 1969, transformou todas as ferrovias de sua propriedade em sociedades anônimas, a exemplo do que já ocorria com a Companhia Paulista e Companhia Mogiana.

A consolidação da unificação das ferrovias vai ocorrer no governo de Laudo Natel, quando este através do decreto nº 10.410, de 28.10.1971, sancionou a criação da nova empresa, oficializando, a FEPASA - Ferrovia Paulista S/A.Para solucionar conflitos de caráter jurídicos trabalhistas , o Estado criou a Lei Número 200 ,de 13 de maio de 1974 (publicada dia 15 de maio de 1974), respeitando assim as LEIS que concediam , e, exigiam , direitos e deveres,aos empregados do Estado de São Paulo.

Ao invés de ocorrer uma fusão entre todas as companhias, como preceituava a letra da lei, foi decidido em Assembléia Geral Extraordinária convocada para o dia 10 de novembro de 1971, alterar previamente a denominação social da "Companhia Paulista de Estradas de Ferro" para "FEPASA - Ferrovia Paulista S.A.", seguido de incorporação à FEPASA do acervo total da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, da Estrada de Ferro Araraquara S.A., Estrada de Ferro Sorocabana S.A. e Estrada de Ferro São Paulo e Minas. As quatro companhias foram declaradas extintas e tiveram incorporados os seus respectivos acervos à FEPASA.



Em 2 de janeiro de 1998, a FEPASA foi federalizada e incorporada integralmente à RFFSA - Rede Ferroviária Federal S.A., que foi homologado, após a autorização dada pela Assembléia Geral Extraordinária ocorrida em 29 de maio de 1998. Com isso, o trecho correspondente a malha ferroviária da antiga Ferrovia Paulista S.A., passa a se chamar de Malha Paulista.

Com o leilão de concessão da Malha Paulista, ocorrido no dia 10 de novembro de 1998, na Bolsa de Valores de São Paulo, foi vencedor o consórcio ligado à FERROBAN - Ferrovias Bandeirantes S.A., concessão essa por um período de 20 anos renováveis em igual prazo, a partir de 01 de janeiro de 1999, quando assumiu o controle do trecho paulista. Com o tempo, a FERROBAN teve seu controle indireto assumido pela América Latina Logística, em vista da operação de incorporação de ações da holding Brasil Ferrovias à ALL.

A holding governamental RFFSA foi dissolvida, de acordo com o Decreto nº 3.277, de 7 de dezembro de 1999, entrando em liquidação, iniciada em 17 de dezembro de 1999, por deliberação da Assembléia Geral dos Acionistas, conduzida sob responsabilidade de uma Comissão de Liquidação, com o seu processo supervisionado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, através do Departamento de Extinção e Liquidação – DELIQ.

A parte da malha ferroviária da Fepasa utilizada para o transporte suburbano nas regiões Oeste e Sul da Grande São Paulo permaneceu sob controle do Governo do Estado de São Paulo através da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).3

Diretores-Presidentes[editar | editar código-fonte]
1º - Jaul Pires de Castro, de 10 de novembro de 1971 a 1 de abril de 1975.

2º - Walter Pedro Bodini, de 2 de abril de 1975 a 25 de março de 1979.

3º - Chafic Jacob, de 26 de março de 1979 a ?/?/1983.

4º - Cyro Antonio de Laurenza Filho, de ?/?/1983 a 26/12/1984.

5º - Sebastião Hermano Leite Cintra de 27/12/1984 a ?/?/1987.

6º - Antônio Carlos Rios Corral, de ?/?/1987 a ?/?/1990.

7º - Sérgio Lorena de Mello de ?/?/1990 a ?/?/1991.

8º - Walter Pedro Bodini, de ?/?/1991 a ?/?/1994.

9º - Oliver Hossepian Salles de Lima, ?/?/1994.

10º - Renato Casale Pavan, de ?/?/1995 à ? de 1997.

11º - Silvio Augusto Minciotti, de ?/?/1997 a 29/05/98

Decadência
Durante a presidência de Juscelino Kubitschek, que provocou grandes transformações na economia brasileira, deu-se uma ênfase maior ao transporte rodoviário em detrimento do transporte ferroviário. Muitos consideram esse o principal motivo para a decadência da Companhia Paulista.[carece de fontes]

Em 1961, durante uma crise aguda provocada por uma série de greves, a empresa foi estatizada. Durante esta fase, perceberam-se os primeiros sinais de queda na qualidade de atendimento, já que muitos antigos empregados foram deixando a empresa, bem como passou a haver um afrouxamento dos controles, que se tornaram mais evidentes, devido aos critérios políticos que norteiam as decisões de qualquer empresa estatal.[carece de fontes]

Em 10 de novembro de 1971, a Companhia Paulista de Estradas de Ferro foi incorporada à nova estatal FEPASA.

Pesquisa e fotos de facebook  SAUDADES FEPASA e internet

NELSON TEIXEIRA-Torrinhense
Torrinha, 09/12/1948
Foz do Iguaçu, 09/04/2014
Publicado no www.delynerso.blogspot.com em 20/04/2014
Publicado no Recanto das Letras em 20/04/2014
http://www.recantodasletras.com.br/autores/nelmite

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