quarta-feira, 22 de agosto de 2012

EXÉQUIAS DE LEONOR - (Publicado no RL como EXÉQUIAS)



Leonor caminhava na incerteza, com olhar gélido!
Sozinha na tristeza, sua cor lívida, sua tez lúrida!
Sua vida vazia, em negro cárcere de frustração!
Dedicou tempo ao coração, mas sempre em vão!

Enquanto perdia o amor, também morria linda flor!
A dinâmica da vida trouxe desenganos e desamor!
Perdeu todas suas pétalas! Leonor perdeu alegria,
perdeu tanto, que a natureza não reteve energia!

Hoje pêsames, consternação, desalento, lamento!
Cantemos um réquiem, um hino de culto e louvor!
Saudade já toma conta, nos resta verter lágrimas!

Ah! Quanto tempo! Tão de repente e num momento,
a natureza perdeu bela flor, Leonor sucumbiu à dor!
A vida perdeu Leonor, nas exéquias a tez era pálida!

Torrinha, 18/05/1968 - original
Foz do Iguaçu, 30/12/2013 - editado
Publicado no www.delynerso.blogspot.com em 30/12/2013
Publicado no Recanto das Letras em 30/12/2013 como EXÉQUIAS

http://www.recantodasletras.com.br/autores/nelmite

http://www.delynerso.blogspot.com

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